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Conjunto de Flautas Doces

Conjunto de Flautas Doces em concerto de encerramento no Átrio do Campus Porto Alegre.

Espaço Prelúdio

ATITUDE INVESTIGATIVA NO ENSINO DE CIÊNCIAS: PERCEPÇÕES, LIMITES E POSSIBILIDADES EM UM ESTUDO DE CASO

O propósito deste estudo é averiguar como a atitude investigativa - entendida aqui como um conjunto de comportamentos e ações movidos por emoções específicas - se faz presente nas aulas de Química de uma turma de terceiro ano do Ensino Médio em dois contextos distintos: em um espaço formal de ensino e em um espaço não-formal, projetado para o desenvolvimento desses comportamentos. Sendo uma pesquisa qualitativa, mais especificamente um estudo de caso, utilizamos como instrumentos para a produção de dados: diário de observações, entrevistas semiestruturadas e gravações em áudio e vídeo; para a discussão, utilizamos a Análise de Conteúdo como método. Neste sentido, este estudo busca também apresentar uma reflexão sobre como a atitude investigativa pode contribuir para uma melhor aprendizagem em Química, em Ciências da Natureza e, indo, além disso, para a formação de um sujeito crítico, responsável e cidadão. Por fim, propomos algumas atividades que podem auxiliar no desenvolvimento de atitude investigativa – atividades relacionadas diretamente aos comportamentos específicos que se deseja desenvolver, como: observar; sugerir e avaliar hipóteses; propor perguntas; identificar relações causais; construir consenso; analisar dados e fazer conclusões.

Carolina Borba da Silva

AS CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PARA PROFESSORES E FUTUROS PROFESSORES DE CIÊNCIAS: UM ESTUDO DE CASO DO PIBID/IFRS/LCN

Este trabalho teve como objetivo identificar as contribuições do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) para a formação inicial e continuada de professores de ciências. O PIBID, em parceria com o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre (IFRS/LCN), através do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza, Habilitação em Biologia e Química (LCN), está inserido em escolas da rede pública de ensino de educação básica. Foram entrevistadas três alunas da LCN bolsistas de iniciação à docência (BID’s) e duas professoras de ciências de escolas públicas na condição de supervisoras do programa. As entrevistas foram gravadas em áudio para posterior transcrição. De posse das transcrições das entrevistas, foi realizada a análise dos dados obtidos. Buscou-se identificar as contribuições e limites enfrentados por alunos da LCN em sua formação inicial e por professoras na formação continuada. A análise dos dados foi realizada a partir da Análise Textual Discursiva (ATD), onde as falas das entrevistadas foram agrupadas em unidades de sentido. As categorias resultantes da análise das entrevistas representam as contribuições do PIBID/IFRS/LCN para a formação inicial de professores de ciências: construção da identidade docente; qualificação da formação profissional e, a articulação entre a teoria e a prática. Para as professoras supervisoras as categorias que emergiram indicando as contribuições do PIBID/IFRS/LCN para sua formação continuada foram: reaproximação ao ambiente da IES proporcionando a formação continuada; as relações interpessoais desencadeadas – motivadoras de mudanças. Ao concluir este trabalho, verificou-se que o PIBID/IFRS/LCN, enquanto política pública de formação de professores, contribui de algumas maneiras para formação inicial e continuada de professores de ciências. O PIBID/IFRS/LCN inseriu as bolsistas de iniciação à docência na realidade das escolas públicas de modo que elas pudessem
construir sua identidade docente com as ações propostas pelo programa. O PIBID/IFRS/LCN permitiu que as supervisoras participassem da co-formação dos licenciandos do programa, de modo que a troca de saberes entre as partes permitiu
que elas refletissem sobre a prática docente.

Gabriel Silva Ismailof

PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS ALTERNATIVOS PARA A EXPERIMENTAÇÃO: POTENCIALIDADES, LIMITES E USOS NA TRAJETÓRIA FORMATIVA DOS LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS DA NATUREZA DO IFRS PORTO ALEGRE

O presente trabalho tem como objetivo tematizar as relações entre as emoções vivenciadas na trajetória docente e as imagens sociais acerca do que seja ser um/uma bom /boa professor/professora. Foi desenvolvido junto a duas licenciandas do Curso de Ciências da Natureza que atuam como professoras na rede de ensino público Estadual. As emoções foram analisadas desde sua perspectiva subjetiva até a dimensão social que as modulam. Tendo em vista os limites do modelo educacional fundamentado na dicotomia razão-emoção, fazem-se urgentes e necessários a construção, o estudo e a avaliação de outros olhares sobre o universo escolar, em particular no que se refere ao ensino de ciências que, geralmente, encontra-se vinculado predominantemente à racionalidade. Trata-se de uma abordagem qualitativa, na qual os sujeitos de pesquisa participaram do estudo através de entrevistas de explicitação (EDE) que permitem e estimulam a evocação de lembranças e a verbalização detalhada destas. Para tanto, os sujeitos se submeteram, durante a entrevista, ao processo de conscientização reflexiva com vistas à explicitação do que foi evocado. Na EDE o entrevistador media todo o processo com o auxílio de um roteiro previamente elaborado. Um dos pressupostos dessa opção metodológica é que o estímulo à reflexão sobre suas práticas, sobre as imagens do que consideram ser um/uma bom/boa professor/professora e sobre o lugar que as emoções ocupam nelas, cria condições de possibilidade para que os sujeitos se reconheçam como seres emocionais e passem a atuar em sintonia com esta nova percepção.

IDENTIFICAÇÃO DAS OPORTUNIDADES PEDAGÓGICAS DA TRILHA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE NATURAL MORRO DO OSSO

As Unidades de Conservação (UCs) podem constituir-se em espaços não-formais de educação nos quais o professor pode explorar diversos conhecimentos de seu interesse ou de interesse dos seus alunos. Estes ambientes naturais são cada vez mais utilizados por professores e alunos, evidenciando a necessidade de se ter um bom planejamento que possa contribuir para o sucesso das atividades vivenciadas. Apesar do Parque Natural Morro do Osso (PNMO) ser utilizado como espaço não-formal de educação, não se conhece o real potencial desta área para os processos educativos e, consequentemente, tais informações ainda são parciais para os professores que desejem realizar suas atividades. Considerando este contexto, o presente trabalho tem o objetivo de avaliar as oportunidades pedagógicas disponíveis na Trilha de Educação ambiental do PNMO, tanto para a interpretação e educação ambiental, quanto para o ensino de ciências, almejando subsidiar, posteriormente, a elaboração de materiais didáticos. Para identificar as oportunidades pedagógicas da Trilha de Educação Ambiental do PNMO, o trabalho se fundamentou na percepção ambiental de alunos visitantes do 3° e 4° ciclo do ensino fundamental, de professores visitantes e nos objetivos educacionais propostos pelos gestores do Parque. Assim, as diferentes percepções ambientais aqui evidenciadas não só se constituem num banco de oportunidades pedagógicas do PNMO, mas também poderão servir futuramente para elaborar propostas de planos de atividades/aula de ciências para os ciclos finais do ensino fundamental, além de contribuir com a valorização do PNMO enquanto espaço para a conservação ambiental.

Renan Floriano da Silva

SALA VERDE DE ALVORADA: DESAFIOS PARA A PROMOÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CIDADÃ CAPAZ DE ENFRENTAR OS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS

As Salas Verdes são espaços destinados a ofertar atividades de educação ambiental. Esses espaços fazem parte do Projeto Salas Verdes do Ministério do Meio Ambiente que, por intermédio do Departamento de Educação Ambiental, iniciou a implantação das salas no país em 2003. As Salas Verdes oferecem atividades de educação ambiental para escolas e grupos da sociedade em geral. A Secretaria Municipal de Educação da cidade de Alvorada possui um espaço de Sala Verde responsável por oferecer formações de educação ambiental aos docentes e alunos da rede pública municipal, além de servir como biblioteca pública e telecentro abertos à comunidade. O enfoque desse estudo foi conhecer o Projeto Salas Verdes desde a sua criação, resgatando a história do Centro de Educação Ambiental Sala Verde Ligia Rochembach por intermédio das memórias dos fundadores, verificando a práxis da equipe que atua nas escolas municipais de Alvorada e procurando nos procedimentos adotados elementos que favoreçam uma formação crítica e a promoção da cidadania. Como metodologia de pesquisa foi utilizado o modelo de pesquisador participante, no formato observador participante, bem como em seus métodos de observação, análise documental e direcionamento ético das ações. O acompanhamento das ações e a coleta de dados ocorreu durante oito meses. Os registros das ações foram efetuados por intermédio de diário de campo e os dados construídos foram entrecruzados às informações das entrevistas semiestruturadas, sendo todo material avaliado à luz do referencial teórico. Como resultados da investigação tem-se que as atividades oferecidas atualmente pela Sala Verde de Alvorada, apesar dos esforços da equipe de trabalho e das inúmeras ações efetuadas, ainda apresentam limites no que se refere à formação crítica voltada ao exercício da cidadania. Entre os principais desafios para a promoção de uma educação ambiental cidadã capaz de enfrentar os conflitos socioambientais se destacam: a descontinuidade no desenvolvimento do trabalho ofertado nesses espaços dada pela rotatividade de servidores e pela alternância de projetos políticos-partidários; a predominância de uma visão de educação ambiental conservacionista entre os responsáveis pelas ações.

Gabrielli da Silva Pio

CEGUEIRA BOTÂNICA E A FLORA NATIVA EM RECURSOS DIDÁTICOS: PROBLEMÁTICAS E SUPERAÇÕES NA EDUCAÇÃO

Este Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza foi estruturado em dois artigos que buscam fundamentar, na perspectiva do que se entende por Cegueira Botânica (Wandersee e Schussler, 1999), as problemáticas e estratégias para o ensino de Botânica na educação básica e apresenta, por meio de uma pesquisa documental e de um estudo de caso, um panorama sobre o ensino e aprendizagem da biologia vegetal. No primeiro artigo, intitulado "Cegueira Botânica: é possível superá-la a partir da educação?", por meio de pesquisa documental, é identificado o conteúdo de artigos e resumos que trazem questões pertinentes ao ensino de Botânica e aos problemas refletidos pela Cegueira Botânica no âmbito da educação.
Já o segundo artigo, intitulado "A Flora Nativa vai à Escola: potencialidades dos recursos didáticos do LAVEG.", reflete sobre a disponibilização de recursos didáticos associados a propostas pedagógicas que enfatizam a flora nativa do Rio Grande do Sul, partindo da vivência de uma professora de Ciências do ensino fundamental fazendo uso dos referidos materiais. Acredita-se que o estudo aqui apresentado congrega elementos que permitem o melhor entendimento da Cegueira Botânica no âmbito do ensino e
também lança luz sobre estratégias para sua superação, uma vez que identifica as tendências relacionadas ao Ensino da Botânica, por meio de publicações e vivências.

Amanda da SIlva Neves

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