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Michelle Camara Pizzato Item
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A CIÊNCIA FORENSE COMO TEMÁTICA INTEGRADORA DOS CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma pesquisa exploratória sobre a Ciência Forense como temática integradora dos conteúdos de ciências (Biologia e Química). Esta foi realizada, primeiramente, com um levantamento bibliográfico e posteriormente com uma entrevista com professores de escolas públicas de Educação Básica, a fim de verificar as possibilidades e potencialidades da Ciência Forense em sala de aula. A temática foi escolhida ao longo do curso de graduação quando a autora participou do projeto de extensão “Química Forense: Ambiente Interativo de Aprendizagem”. Também ao verificar a falta de interesse dos alunos nas aulas de Química e Biologia procurou-se encontrar uma temática que tivesse caráter interdisciplinar e que fosse de interesse dos mesmos. A metodologia utilizada foi de análise de conteúdo tanto para o levantamento bibliográfico como para as entrevistas. Os resultados obtidos no levantamento bibliográfico indicam um número pequeno de publicações sobre a temática Ciência Forense, com propostas didáticas pouco diversificadas. No entanto, quando analisadas as entrevistas, percebe-se um interesse dos professores em usar a temática como tema transversal para se trabalhar a interdisciplinaridade.

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TRAJETÓRIA E (CON)VIVÊNCIAS AO LONGO DA EDUCAÇÃO BÁSICA: COMO O AUTOCONHECIMENTO INFLUENCIA NO FAZER DOCENTE DE CIÊNCIAS

O presente trabalho tem como objetivo investigar a relação entre o autoconhecimento dos professores e como eles vêem sua relação com os estudantes, vivenciadas na trajetória docente. Defendo que, a partir do autoconhecimento, o (a) professor (a) consegue estabelecer um vínculo mais afetivo com os alunos, proporcionando um ir e vir de emoções, sentimentos e reflexões que são fundamentais no processo educativo. A pesquisa segue uma abordagem qualitativa interpretativa, na qual os sujeitos de pesquisa participaram do estudo através de entrevistas semi-estruturadas realizadas individualmente, buscando identificar/caracterizar a capacidade de docentes de ciências de se autoconhecer e de dimensionar suas relações com alunos, e investigar como as trajetórias de vida, os motivos de escolha de ser professor e a satisfação com a carreira docente influenciam na capacidade de se autoconhecer. Para tanto, os sujeitos vivenciaram, durante a entrevista, um processo de conscientização reflexiva com vistas à explicitação do que foi evocado. Na entrevista, o pesquisador media todo o processo com o auxílio de um roteiro previamente elaborado e um caderno de campo para registrar possíveis gestos do sujeito. Um dos pressupostos dessa opção metodológica é que o estímulo à reflexão sobre suas práticas, sobre as imagens do que consideram ser na sua percepção e sobre o lugar que as emoções/afetividade ocupam nelas, cria condições para que os sujeitos se reconheçam e passem a atuar em sintonia com esta nova percepção.

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PERCEPÇÕES, CRENÇAS E EXPECTATIVAS DE PROFESSORES NOVATOS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA: CONFLITOS DURANTE A CONSTRUÇÃO DOCENTE – PROFESSOR IDEAL X PROFESSOR REAL.

O início da carreira docente, como em qualquer carreira profissional, se mostra muito diferente na prática do que prevemos em teoria. As pesquisas realizadas apontam que professores em início de carreira se deparam com conflitos durante os seus primeiros anos como regentes de classe que os levam a se questionar e refletir sobre as suas práticas e suas expectativas diante do professor que gostaria de ser. O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza: habilitação em Biologia e Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Câmpus Porto Alegre, em seu Projeto Pedagógico entrevê a formação de um profissional diferenciado, voltado para o desenvolvimento de novos padrões educacionais associados às demandas da sociedade atual, preocupado com o aprendizado do aluno e sua formação como cidadão, bem como uma visão contextualizada e interdisciplinar. É um curso que proporciona a formação de um professor humano, crítico, pesquisador e consciente das suas atribuições e responsabilidades como educador. Porém, o que se verifica nessa formação diferenciada, a partir dos relatos e observações informais da vivência de alunos que já se encontram exercendo a profissão, é que o modelo de professor construído durante o curso, muitas vezes, se mostra diferente do que se executa na prática. Como aluna do curso e professora atuante da rede básica de educação (Ensino Fundamental e Médio), tem se verificado ao longo deste trabalho de conclusão de curso a oportunidade de investigar e analisar de forma sistematizada os relatos e reflexões em produção e coleta junto a outros colegas em prática docente. Expectativas, crenças, dificuldades e alegrias vividas no início da carreira profissional. Portanto, o objetivo deste trabalho é investigar o perfil do profissional que o curso de Licenciatura em Ciências da Natureza: habilitação em Biologia e Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Câmpus Porto Alegre tem formado e relatar os primeiros anos de carreira docente, compartilhando suas concepções, crenças e expectativas, além de algumas dificuldades e angústias percebidas ao encontrar um professor diferente daquele do perfil pretendido do Projeto Pedagógico.

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ATITUDE INVESTIGATIVA NO ENSINO DE CIÊNCIAS: PERCEPÇÕES, LIMITES E POSSIBILIDADES EM UM ESTUDO DE CASO

O propósito deste estudo é averiguar como a atitude investigativa - entendida aqui como um conjunto de comportamentos e ações movidos por emoções específicas - se faz presente nas aulas de Química de uma turma de terceiro ano do Ensino Médio em dois contextos distintos: em um espaço formal de ensino e em um espaço não-formal, projetado para o desenvolvimento desses comportamentos. Sendo uma pesquisa qualitativa, mais especificamente um estudo de caso, utilizamos como instrumentos para a produção de dados: diário de observações, entrevistas semiestruturadas e gravações em áudio e vídeo; para a discussão, utilizamos a Análise de Conteúdo como método. Neste sentido, este estudo busca também apresentar uma reflexão sobre como a atitude investigativa pode contribuir para uma melhor aprendizagem em Química, em Ciências da Natureza e, indo, além disso, para a formação de um sujeito crítico, responsável e cidadão. Por fim, propomos algumas atividades que podem auxiliar no desenvolvimento de atitude investigativa – atividades relacionadas diretamente aos comportamentos específicos que se deseja desenvolver, como: observar; sugerir e avaliar hipóteses; propor perguntas; identificar relações causais; construir consenso; analisar dados e fazer conclusões.

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