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Pesquisa por órgão
Biblioteca Clóvis Vergara Marques
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INCLUSÃO DIGITAL NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: desvelando dificuldades e alternativas para os processos de aprendizagem discente

Este trabalho apresenta a prevalência de dificuldades na aprendizagem dos estudantes da modalidade PROEJA quanto ao uso de ferramentas tecnológicas, mais especificamente de computadores e programas, quando submetidos a processos formais de ensino. Ao ser constatada esta ocorrência foi criado o Manual de Informática Amigável (MIA), que surge para servir como um material de apoio pedagógico para auxiliar os estudantes a utilizarem os recursos do computador. Este instrumento busca vencer o desafio de atender a este grupo de estudantes que está há mais tempo afastado do ensino formal e que, por não possuir
habilidades no uso dessa ferramenta, correm o risco de exclusão dos processos de ensino. O modelo utilizado no manual é similar ao das histórias em quadrinhos. Os personagens da narrativa representam idades e etnias diferentes, além de estar presente a representatividade feminina e masculina buscando mostrar a heterogeneidade existente nas turmas da EJA. Os conteúdos contemplados são: como utilizar o Editor de Texto, a Internet e o Moodle. Disponibilizar um material pedagógico que auxilie os estudantes a utilizarem uma ferramenta tecnológica é incluí-los na era digital. Esta inclusão cumpre o papel da escola enquanto
espaço educacional: o de ultrapassar esta barreira. Isto é necessário na medida em que o século XXI está marcado pelo avanço das tecnologias. Neste sentido, percebe-se uma crescente dependência tecnológica da sociedade, o que pode ser um facilitador para
desencadear o desejo de usar e de usufruir daquilo que a tecnologia oferece. Nos processos educacionais, na perspectiva de uma práxis educacional libertadora freiriana, que foi o principal pilar desta pesquisa, não é possível deixar de perceber a importância da influência da era tecnológica sem propor alternativas para auxiliar neste processo e o MIA surgiu com esta intenção. O resultado dessa investigação, constatado através do uso de atividades de ensino e retorno dos alunos selecionados, é que o MIA ajuda os estudantes a adquirir práticas básicas no uso do computador. Ações semelhantes que facilitam os estudantes a ultrapassar barreiras em diversas áreas do conhecimento e que prejudicam a aprendizagem podem ser oferecidas e assim contribuir para o aprendizado escolar desses casos.

Ana Rosaura Moraes Springer

EPININ: ESCALA PSICOMÉTRICA PARA IDENTIFICAR NÍVEIS DE INFOXICAÇÃO E NOMOFOBIA EM ESTUDANTES DO SISTEMA SUPERIOR DE ENSINO

Desde o surgimento de tecnologias digitais de comunicação e informação, é possível observar mudanças consideráveis nos costumes, relações interpessoais e até mesmo na forma como os indivíduos se percebem no mundo. Cerca de 50% da população
mundial já usam a Internet. E entre pessoas de 15 a 24 anos, essa proporção é de 71%. Neste contexto, a rapidez dos processos digitais, a sobrecarga de informações e a baixa quantidade e/ou qualidade do tempo para abstração e reflexão acabam por intensificar a produção de uma enorme quantidade de conteúdo digital e dados falsos. Desta forma, há uma necessidade latente de verificação do grau de infoxicação e nomofobia que os sujeitos apresentam. A partir destas informações, o problema desta pesquisa foi: como aferir os níveis de infoxicação e nomofobia de estudantes do nível superior ensino? Apresente dissertação tem como objetivo geral compreender conceitos e fundamentos acerca da infoxicação e nomofobia, com a finalidade de criar uma Escala Psicométrica para aferição de seus níveis em estudantes de uma instituição de educação superior. A partir de uma pesquisa quali-quantitativa, de cunho experimental e de desenvolvimento metodológico sobre construção e validação de um instrumento psicométrico, foi desenvolvida a Escala Psicométrica para Identificar Níveis de Infoxicação e Nomofobia (EPININ), baseada nos preceitos e fundamentos para criação de escalas psicométricas de Luiz Pasquali, que envolvem um polo teórico, de pesquisa bibliográfica e definição dos construtos; um empírico, para a elaboração de itens e validação de conteúdo, além da aplicação propriamente dita; e um estatístico, para análise dos dados e interpretação dos resultados. Neste sentido, a construção deste instrumento envolveu as seguintes fases: 1) construção da escala inicial; 2) avaliação de conteúdo por especialistas; 3)
adequação da segunda versão da escala; 4) avaliação semântica por estudantes; 5) elaboração da versão final do instrumento; 6) aplicação com voluntários; e 7) aplicação do reteste. A análise dos dados estatísticos apontou para os índices de consistência
interna e fidedignidade na estabilidade de .80 e .72 no domínio de Infoxicação e de .91 e .90 para o domínio de Nomofobia, sendo estes resultados satisfatórios para a precisão de uma escala psicométrica. Assim, a EPININ se mostra relevante justamente por
auxiliar na identificação destes fenômenos. Ela pode ser empregada em diversos contextos, principalmente na área educacional, pois sua utilização indica resultados que podem influenciar para o estabelecimento de metas e a elaboração de planos de
atuação, a fim de evitar ou diminuir a infoxicação e a nomofobia nos contextos escolar e acadêmico.

Anselise Maya Kwiecinski

PROMOVENDO A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MOVIMENTO MAKER: UM CURSO MOOC ACESSÍVEL PARA A FABRICAÇÃO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

Para que possam realizar com mais independência e autonomia as atividades cotidianas e superar barreiras, as pessoas com deficiência (PCDs) ou com outras limitações fazem uso de recursos de Tecnologia Assistiva (TA). No entanto, alguns desses recursos, embora bastante simples, apresentam um custo elevado quando comercializados, dificultando a aquisição desses artefatos por esse público. Pensando nisso, a fabricação digital pode ser um caminho para a fabricação de tais recursos a
custos reduzidos e com personalização, pois possibilita que qualquer pessoa com conhecimentos básicos nessa área possa criar e fabricar diferentes produtos de acordo com seus desejos e necessidades. Embora algumas pessoas com deficiência não possam prototipar em decorrência de suas limitações, é preciso buscar mecanismos que proporcionem a elas aprender e se apropriar de tais conhecimentos e do potencial da fabricação digital. Assim, o presente trabalho teve como objetivo principal desenvolver um Curso Online Aberto e Massivo (MOOC) sobre fabricação digital destinado a pessoas com deficiência e profissionais da educação inclusiva, que levou em consideração princípios do desenho universal e acessibilidade digital, de modo que, ao final do curso, o público-alvo consiga visualizar possibilidades para a fabricação de recursos de Tecnologia Assistiva de Baixo Custo na educação. A
pesquisa, de natureza qualitativa e do tipo pesquisa-ação foi executada em cinco etapas distintas, sendo elas: análise documental e pesquisa bibliográfica em materiais referentes às temáticas pesquisadas; seleção e confecção de materiais sobre Tecnologia Assistiva e fabricação digital para montagem do curso; construção da sala de aula virtual no Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) Moodle; realização de testes do conteúdo e do ambiente por pessoas com deficiência e especialistas na área da acessibilidade sob a orientação do pesquisador; geração de um relatório de acessibilidade para correção de problemas com base nos testes realizados. O curso MOOC, resultante como produto da pesquisa, foi estruturado em cinco módulos distintos, sendo eles: Conhecendo o que é movimento maker e fabricação digital, Espaços e ferramentas de fabricação digital, Tecnologia Assistiva (TA), Possibilidades para a fabricação de TA de Baixo Custo na Educação e Para além da fabricação de recursos de TA. O curso MOOC será oferecido futuramente no ambiente Moodle do IFRS, com acesso gratuito a diversos públicos. Espera-se que
os cursistas visualizem na fabricação digital uma alternativa para fabricar recursos de Tecnologia Assistiva de Baixo Custo no contexto educacional, tornando as pessoas com deficiência protagonistas de seu processo de aprendizagem e criação de seus
artefatos de TA.

Anderson Dall Agnol

CURSOS DE EXTENSÃO A DISTÂNCIA NO IFRS: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DA OFERTA, DEMANDAS, PERSPECTIVAS E INFLUÊNCIA DOS MASSIVE OPEN ONLINE COURSES (MOOC)

O presente trabalho investiga a oferta de cursos de extensão a distância do IFRS e identifica a influência de determinadas características dos Massive Open Online Courses (MOOC). Analisa como este formato poderia potencializar e ampliar as ações
de extensão da instituição, perspectivas, limitações e possibilidades desta combinação. De natureza exploratória e abordagem quali-quantitativa, realizou-se a revisão bibliográfica, análise documental e, através da coleta e análise de dados entre os anos de 2016 e 2018 obtidos junto à Coordenadoria de Educação a Distância (CEaD), buscou-se produzir os seguintes resultados e produtos: a) fornecer uma visão geral dos cursos de extensão a distância já ofertados à comunidade em geral, bem como características e resultados desta oferta; b) identificar o perfil e demandas dos estudantes vinculados à plataforma; c) demonstrar qual a normatização vigente na instituição para a oferta de cursos neste formato e apresentar um roteiro resumido de como promover ações nesta área, contemplando o fornecimento de certificados e conversão da oferta em recursos financeiros para os campi; d) fornecer dados que direcionem novas ações nesta área por parte dos campi do IFRS. Espera-se também que este trabalho amplie a divulgação do catálogo de cursos de extensão a distância disponível na plataforma da instituição, estimulando a participação da comunidade interna e externa: estudantes do IFRS buscando novos conhecimentos e recursos para o cumprimento de horas extracurriculares de seus cursos de formação, servidores (técnicos e docentes) buscando qualificação e fomentando a criação de novos objetos educacionais através de projetos de pesquisa e extensão. De maneira mais ampla, espera-se que o trabalho desenvolva novas perspectivas diante do tema e aprofunde a discussão sobre os desafios e potenciais do formato MOOC na oferta de cursos de extensão a distância, de maneira que a extensão do IFRS cumpra com efetividade seu papel de promover o relacionamento amplo e dialógico com a sociedade, indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e conheça melhor as demandas da comunidade onde atua.

Alexandre Adriano dos Santos Lima

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